quinta-feira, 31 de agosto de 2006

Um vazio

Meninas, antes de mais nada...me desculpem por logo no segundo post não trazer nenhuma história divertida! Ainda mais depois de ter começado com um texto tão bonito!
Mas estou sentindo um vazio tão grande que preciso soltar algumas palavras por aqui...e que na realidade é para alguém que nunca vai ler, mas...

Gatinha,

estou sentindo um vazio...
Grande demais...pensar que não posso sentir teu calor, teu cheiro, teu beijo...
Como já te disse, talvez você nunca saiba o que realmente sinto por você, pois sou incapaz de achar palavras que demonstrem realmente o que sinto quando estou perto de você...
Já te disse também que as coisas seriam tão mais fáceis se eu fosse capaz de deixar de te amar...mas não dá!
E o pior é que se nem parte de mim consegue entender, como posso tentar convencer alguém que a única coisa que quero na minha vida é a tua felicidade. Mesmo que essa seja longe de mim!
Eu nunca me senti tão dividida entre a tristeza profunda de não poder ter teu colo e a alegria de ver você melhorando da confusão que está na tua cabeça...
Você quer que eu fique bem para "jogar a cordinha", mas como ficar bem se o sorriso que me faz me sentir viva está tão longe de mim?
Eu sei que deve existir uma explicação para tudo, mas agora não consigo pensar em nada que me pareça certo e que justifique não ter você perto de mim...
Vou continuar "na janela" esperando você passar...e notar, de novo, o "pontinho vermelho" parado na janela e que há algum tempo atrás te chamou a atenção! Quem sabe quando "a chuva passar" você descubra mais coisas a respeito de você que tenha a ver com a gente...eu ainda não consigo perder a esperança (mesmo que seja uma ilusão!) de te colocar de novo nos meus braços e ver você dormir tão tranquilamente como fiz por várias vezes, só prestando a atenção na tua respiração enquanto eu sorria e dentro de mim a "vozinha" dizia: Putz, como amo essa mulher!

bju,
seu passarinho

postado pela Má @ 10:17 PM  7 comentário(s)

domingo, 27 de agosto de 2006

Constantes Descobertas


Finalmente criei coragem e criei esse blog! Bom, agora que estou na chuva...vou me molhar! rs
Mas hoje não vou contar nada ainda...vou só agradecer as meninas que me deram o maior empurrão para criar esse "filhote" aqui!
Não posso prometer nada, mas vou tentar fazer desse blog um lugar interessante de se visitar. Pensando na melhor forma de começar esse blog, lembrei de um texto que encontrei há pouco tempo na internet e exprime bem a minha mais recente descoberta sobre eu mesma. E fica como homenagem para as minhas mais novas "amigas de blogs"! Espero que vocês gostem do presentinho...mesmo que já conheçam! beijos

Ninguém vai me ofender [por Vange Leonel ]
Sim, sou tríbade, sáfica, lésbica, lesbiana, entendida, invertida,transviada, sapatão, sapa, sapata, francha, bolacha, fanchona, paraíbamasculina, mulher-macho, gay, sim senhor, machuda, macha, "dyke", como dizemas americanas, ou como as mexicanas, tortillera, do tupinambáçacoãimbeguira, do latim virago e, brasileiramente falando, roçadeira,saboeira, moquetona, madrinha, pacona, do aló, do babado ou, se preferiremalgo mais erudito, ginófila, andrógina, homófila, fricatrix e homossexual.Podem me chamar de tudo isso, eu não me importo. Se me chamam de lésbica ou safista, sinto orgulho e me envaideço: a origem dos termos é nobre. Safo, a grega, foi a maior poeta lírica da Antigüidade, cultuada por Platão e Ovídio e sucesso no Mediterrâneo cinco séculos antes de Cristo. Por acaso, fazia sexo com mulheres, vivia na ilha de Lesbos e, para tocar sua lira e manter as unhas curtas, inventou a palheta, a mesma que roqueiros usam para fazer gemer suas guitarras. Bons dedos e boa lábia. Por que me ofender se me chamam lésbica?Sou entendida sim, mais em certos assuntos que em outros, por isso talvez ginófila seja apropriado, afinal, amo e admiro mulheres em geral, mesmo sendo apaixonada por apenas uma, em particular. Sapatona, adoro usar coturnos, botas e toda sorte de calçados rudes para sair às ruas, domínio tradicional do macho, terreno muito acidentado para saltos altos.Masculina, sim, também, às vezes, quase sempre e sempre que quero. Freud falou, Jung disse, o ministro da Cultura cantou e lendas e folclores antigos apontam para a origem andrógina do ser humano. Além disso, até a nona semana de gestação, fetos de ambos os sexos parecem idênticos. Se biologicamente herdamos um potencial andrógino, o casamento alquímico entre homem e mulher dentro de nós é meta para a saúde psicológica. Assim, ser chamada de machona é elogio para quem trafega livremente entre os gêneros masculino e feminino, social e historicamente cindidos.Resumindo: ninguém conseguirá me ofender me chamando por nomes que significam apenas o meu amor por outra mulher.

postado pela Má @ 8:17 PM  15 comentário(s)