Preparem-se! Acredito que este post não ficará pequeno.
Vamos por partes do título para ninguém se perder, inclusive eu mesma!
A Ressaca do trabalho. Finalmente ontem acabei o trabalho que me consumiu durante esse último mês. Quando entreguei a última parte me senti o ser mais leve do mundo! Mas daí, claro que agora vem uma "ressaca brava" de trabalho. A correria toda foi embora e acordar hoje e não sentar no computador foi algo estranho! Até porque pude, depois de 4 fins de semana grudada ao computador, pude sair com amigas e curtir um sabadão sem ficar doida pensando em prazos enquanto enchia a cara de pó de guaraná!
Casca de Ferida - assunto delicado, mas acho que preciso colocar um fim nele. No último post eu tinha falado sobre Decepção. Sim, a Decepção foi com a Ca que para terminar comigo veio com explicações sobre a crise existencial dela e a necessidade dela de ficar sozinha para se entender. Quinze dias depois ela já começa a criar meios (não importa quais) e consegue conhecer uma nova mocinha. Conclusão: ela enjoou! E espero que a mocinha não se entregue tanto pois pelo que já percebi dos namoros antigos da Ca e pelo meu, quando ela enjoa "do brinquedo" ela não tá nem aí! A decepção? Pela mentira, pela incapacidade que ela teve de ser sincera comigo e vir com aquele papo covarde de "não é você, sou eu". E ela que sempre me disse que odeia mentira e que os outros escondam as coisas...
Daí, apesar do trabalho todo que eu estava tendo, minha cabeça não parou um segundo de ficar pensando nessa história depois da semana que postei. O que foi bom, porque cheguei a uma conclusão sobre o que é a Decepção.
Sabe quando a gente é criança, cai, dá uma baita ralada no cotovelo ou joelho e aquele machucado teima em não sarar porque cada vez que começa a coçar a gente arranca a casquinha? Muito prazer, a cicatriz que fica desse machucado é como a Decepção!
Quando eu era criança, caí uma vez de bicicleta. Essa queda me rendeu uma cicatriz no cotovelo. E lembro bem da queda, do lugar, da cor da bicicleta...me digam se a decepção não combina?
Estou na fase de "arrancar a casquinha" às vezes. Quer dizer, quem está cuidando disso é minha cabeça, que não passa de uma "criança levada" que teima em cutucar lembranças que existem dentro dela. E dessa forma, fazendo o machucado teimar em não cicatrizar rápido. Mas que fique bem claro que o que não cicatriza é a decepção. O amor, esse a decepção levou como uma enxurrada! É como a bicicleta que eu tinha quando era criança: não tinha saudades da bicicleta depois que caí com ela, tinha saudades das sensações que ela me proporcionava.
O mais interessante da minha mente é que ao mesmo tempo que ela às vezes, distraidamente "coça" meu machucado e tira a casquinha, outras vezes ela "protege" o machucado para que ele cicatrize rápido. Hummm...mas isso está me deixando preocupada também! Digamos que o "remédio" que minha cabeça está usando eu não sei bem se é bom ou se vai acabar me dando uma baita reação! Ok, ok...difícil entender? Não posso explicar ainda. Outra hora falo disso.
Saldo positivo dessa história toda? Continuo na estrada. O tempo não está lá aquelas coisas, ainda meio cinza (não choveu mais!), mas estou morrendo de vontade de ver o solzinho sair! E apesar do medo, que é companheiro fiel da decepção, eu ainda quero dividir com alguém pelo menos um trecho dessa minha viagem.
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Sobre os comentários do último post: Valeu meninas! É bom ler o que vocês escrevem. Vocês não fazem idéia de como isso ajuda a botar "as nuvens" pra correr!
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beijos
O Nada
Hoje não tenho muito para falar...
Estou sentindo um vazio, um nada completo dentro de mim.
Como virar a página que teima em não ser mudada dentro da gente? Simples: tratamento de choque!
E eu pergunto: Qual o melhor tratamento de choque? Eu mesma respondo: DECEPÇÃO.
Decepção regada com muita mentira. De preferência uma mentira cheia de palavras doces. Veneno que você toma até a última gota sorrindo, e quando se dá conta...fica só O Nada. E a certeza de que as palavras doces eram mentiras e por consequência tudo não passou de um grande e envolvente espetáculo onde a única coisa que existia era a ilusão de uma pessoa que na realidade era só um personagem.
Tempo na estrada: Sabe aqueles dias (aqui em Sampa acontece às vezes) que você sai na rua e parece que não tem nuvens mas o céu não está azul e também o sol não dá as caras? Dia cinza, sabe?
A estrada está assim. Sem nuvens, sem céu azul e sem sol. Uma tela em branco. Limpa...Vazia...
Comentários: Meninas, esse fim de semana mostrei o blog pra Didi. Fiz ela ler o post sobre quando contei do meu namoro. Ela morreu de rir ao se lembrar da nossa conversa e também se divertiu com os comentários de todas vocês.
postado pela Má @ 8:33 AM