Poucas nuvens
Comecei a me dar conta da mudança de tempo na quarta-feira passada. Engraçado como quando algo distrai nosso coração, parece que as coisas ficam mais fáceis pra ele se recuperar!
Estou trabalhando como uma formiguinha! Daquelas que não pára um segundo de um lado para o outro sem nem pensar no que está acontecendo. Quem assistiu Formiguinhaz sabe do que estou falando. E isso fez eu dar um tempo ao pro meu coração se recuperar um pouco e se animar a sair do cantinho escuro em que se meteu.
Bem, saí do metrô em plena Paulista. Super cansada e com a cabeça vazia, sem a mínima vontade de pensar em NADA, só em chegar em casa, tirar o sapato e descansar. Parei no ponto pra esperar o ônibus e uma música veio na minha cabeça. Comecei a cantar baixinho entre uma mordida e outra que eu dava em um daqueles “trequinhos” com recheio de chocolate da Bauducco - que por sinal, vicia! Quando terminei de comer, percebi que ao meu lado tinha um mocinho que me olhava. Um olhar meio desconfiado. Foi aí que me dei conta: eu estava cantando e dançando! Não tinha transformado a Paulista em uma pista de dança, mas eu estava ensaiando uns passinhos pra lá, outros pra cá, enquanto cantava!
Estou trabalhando como uma formiguinha! Daquelas que não pára um segundo de um lado para o outro sem nem pensar no que está acontecendo. Quem assistiu Formiguinhaz sabe do que estou falando. E isso fez eu dar um tempo ao pro meu coração se recuperar um pouco e se animar a sair do cantinho escuro em que se meteu.
Bem, saí do metrô em plena Paulista. Super cansada e com a cabeça vazia, sem a mínima vontade de pensar em NADA, só em chegar em casa, tirar o sapato e descansar. Parei no ponto pra esperar o ônibus e uma música veio na minha cabeça. Comecei a cantar baixinho entre uma mordida e outra que eu dava em um daqueles “trequinhos” com recheio de chocolate da Bauducco - que por sinal, vicia! Quando terminei de comer, percebi que ao meu lado tinha um mocinho que me olhava. Um olhar meio desconfiado. Foi aí que me dei conta: eu estava cantando e dançando! Não tinha transformado a Paulista em uma pista de dança, mas eu estava ensaiando uns passinhos pra lá, outros pra cá, enquanto cantava!
Parei e pensei: o que eu estou fazendo? E me dei conta que há muito tempo eu não fazia isso (dançar e cantar na rua? Sim eu sempre fiz isso! rsrs) e que agora estava me sentindo leve. Sorri (nessa hora tive certeza que o mocinho de olhar espantado achou que eu era doida!) e redescobri o quanto é bom sorrir! As pessoas costumam dizer que tenho um sorriso lindo... mesmo sem poder vê-lo, gostei dele nessa hora! E senti que realmente ele andava muito abandonado!
Depois de contar esse pequeno fato, eu só posso dizer que o Tempo na Estrada está melhorando. Olhei pro céu e aquelas nuvens que estavam sobre a minha cabeça, um vento misterioso parece ter levado (ou será que foi eu redescobrir a capacidade de sorrir?). Eu confesso que ainda vejo aquelas nuvens se movimentando de longe, ao lado da estrada, enquanto eu ando. E sei que elas vão ainda ficar um tempo ali (infelizmente tenho muitas lembranças...), mas agora elas não me assustam mais. Elas até ameaçaram voltar para cima de mim no fim de semana - já disse que os fins de semana são os dois piores dias? É quando as lembranças inundam meu espaço físico! E tudo lembra ela...
Mas apesar da ameaça, me afundei no trabalho como a "formiguinha do mês", as horas passaram e não tive muito tempo de ficar pensando.
Parece que o tempo na estrada começa a ficar estável. :) E a curva onde estava batendo aquele raio de sol? Hum...acho que cheguei a primeira curva onde estava batendo o raio de sol. E redescobri minha capacidade de sorrir!
postado pela Má @ 8:34 AM 9 comentário(s)
domingo, 17 de setembro de 2006
Chuva forte
Tempo na estrada:
Parei um pouco pra tomar fôlego e continuar a viagem (na verdade estou sem a mínima vontade de continuar!)...e desde ontem tenho lembranças inundando meu coração. Acho que é culpa do aniversário. Tenho a idéia que sempre que chega um aniversário um "ciclo novo" está começando. E ao contrário dos últimos aniversários, não quero fazer limpeza na casa e jogar no lixo tudo que ficou para trás. E apesar de todo carinho que recebi ontem de pessoas que eu sei que verdadeiramente me amam, o tempo na estrada se fechou de novo.
Estou naquela parte da estrada cheia de subidas e descidas, onde preciso me concentrar (ou seria me equilibrar?) para me sair bem dessa parte. Mas me sinto só....profundamente só...não consigo ver um palmo a frente...a única coisa que queria agora é poder parar na beira dessa estrada e esperar. Mas esperar o que? Esperar um vento quente entrar pela janelinha e me abraçar para eu me aconchegar e não sentir que a estrada tem esse monte de subidas e descidas pra passar.
Acho que é por isso que ainda me aconchego nas lembranças, que nada mais são que ilusões.
A última lembrança que eu tenho do meu espírito sorrindo foi daquele domingo...
Eu brincando com você sobre uma história que eu sabia que não tinha motivos pra ciúmes (apesar de que confesso que tive ciúmes!) e você "irritada" me enchendo de cócegas pra eu parar de falar!
E nós duas ríamos...ríamos até perder o fôlego enquanto estávamos abraçadas na cama.
Eu só quero voltar a sentir a felicidade de sorrir com o espírito...Aaaaaaaaaaaahhh! Que vontade de berrar!!!
Comentários: Meninas, falei sobre os comentários para a Didi. Ela manda beijos a todas. Ela só achou um absurdo eu chamá-la de Didi, mas morreu de rir ao saber.
postado pela Má @ 3:35 PM 14 comentário(s)
quinta-feira, 14 de setembro de 2006
Você está feliz?
Nos últimos dias muitas histórias sobre a minha "vida passada" e, sobretudo, sobre meu último ano, estão pipocando na minha cabeça. Digamos que elas estão se empurrando como pessoas dentro de um ônibus lotado para ver quem consegue pular primeiro aqui no blog. Tinha até escolhido uma outra história para começar, mas como os posts até agora não tiveram nada de divertido...decidi por uma outra história que me fez rir bastante e que pra mim é importante.
Foi quando contei pra minha irmã que estava namorando a Ca. Primeiro, vamos a uma breve introdução de quem é minha irmã: vou chamá-la sempre de Didi. Achei ótima essa escolha porque resume bem como ela é. Quem já assistiu o Laboratório de Dexter e conhece a irmã dele (a Didi) sabe do que eu estou falando! rsrs Minha irmã é a própria Didi e fala muuuuito! Se você quer ficar em silêncio...nem olha pra ela! Apesar de que nem dá muito certo porque ela continua falando...e ela mesmo responde! Impressionante! Mas é a criatura mais humana que conheço! Fala com todos da mesma forma e respeita todos independente de qualquer rótulo. Fora que ela tem algumas amigas lés!
Bom, estava indo jantar com a Ca quando minha irmã liga no meu celular. Na hora ela já percebeu que eu estava acompanhada e, começou a falar um monte de nomes tentando adivinhar quem era. Eu ria e dizia que não era, mas que falaria com ela no fim de semana.
Me encontrei com ela no sábado pela manhã no metrô. A criatura mal me disse "bom dia" e já emendou um "quem era". Eu ria (de nervoso, óbvio!) e ela não parava de falar de ansiedade! Vamos ao "flash back":
- Que tanto você não quis me dizer quem era? - Didi, você não conhece.
- Então me conta agora. - Deixa eu tomar um ar pra te contar.
- Nossa! Mas por que? Tem algum problema? Fala eu te ajudo! - Calma que vou falar!
- Então ele é casado? - Não! Calma!
- Então tá preso? Já sei! Foragido? - Espera Didi que eu vou contar!
- Ele vai embora do Brasil? - Didi! Cala a boca! você não deixa eu falar!
- Ai! Tá bom! (segurando a boca) - Tô namorando...
- Que legal... (ela ia continuar, eu interrompi) - E é uma mulher!
Silêncio...Didi, abri um largo sorriso e diz:
- Você? Nuuuooossa!
E ela ri me deixando cada vez mais tranquila. Mas, em seguida ela naquela naturalidade que só ela tem, me pergunta:
- E como é? Me conta! (eu: roxa e engasgada) - Ah! Didi, não me pergunta isso!
- Ah...tá bom... (decepcionada)
Um breve silêncio e ela me diz:
- Má, você tá feliz?
Parei um segundo (acho que foi aí que me fiz essa pergunta pela primeira vez), sorri e disse:
- Muito Didi...muito!
E ela completa:
- É...eu nunca tinha visto você sorrir assim! E isso me deixa muito feliz! E fico feliz por vocês! Agora me conta tuuuudo: quem é, onde você conheceu....
E lá ia nós duas pela rua, eu contando a história e ela me enchendo de perguntas...
Tempo na estrada: Ainda vejo muitas nuvens em cima da minha cabeça...às vezes ainda chove (é...eu ainda choro!). Mas lá no horizonte, que por vezes parece tão distante e em outras parece tão pertinho, um filete da luz do sol bate em uma curva. Tenho esperança que as coisas por aqui mudem! Disse uma grande amiga (posso chamar assim, né? rsrs) que ela acredita que na curva tem um presente pra mim! :)
Foi quando contei pra minha irmã que estava namorando a Ca. Primeiro, vamos a uma breve introdução de quem é minha irmã: vou chamá-la sempre de Didi. Achei ótima essa escolha porque resume bem como ela é. Quem já assistiu o Laboratório de Dexter e conhece a irmã dele (a Didi) sabe do que eu estou falando! rsrs Minha irmã é a própria Didi e fala muuuuito! Se você quer ficar em silêncio...nem olha pra ela! Apesar de que nem dá muito certo porque ela continua falando...e ela mesmo responde! Impressionante! Mas é a criatura mais humana que conheço! Fala com todos da mesma forma e respeita todos independente de qualquer rótulo. Fora que ela tem algumas amigas lés!
Bom, estava indo jantar com a Ca quando minha irmã liga no meu celular. Na hora ela já percebeu que eu estava acompanhada e, começou a falar um monte de nomes tentando adivinhar quem era. Eu ria e dizia que não era, mas que falaria com ela no fim de semana.
Me encontrei com ela no sábado pela manhã no metrô. A criatura mal me disse "bom dia" e já emendou um "quem era". Eu ria (de nervoso, óbvio!) e ela não parava de falar de ansiedade! Vamos ao "flash back":
- Que tanto você não quis me dizer quem era? - Didi, você não conhece.
- Então me conta agora. - Deixa eu tomar um ar pra te contar.
- Nossa! Mas por que? Tem algum problema? Fala eu te ajudo! - Calma que vou falar!
- Então ele é casado? - Não! Calma!
- Então tá preso? Já sei! Foragido? - Espera Didi que eu vou contar!
- Ele vai embora do Brasil? - Didi! Cala a boca! você não deixa eu falar!
- Ai! Tá bom! (segurando a boca) - Tô namorando...
- Que legal... (ela ia continuar, eu interrompi) - E é uma mulher!
Silêncio...Didi, abri um largo sorriso e diz:
- Você? Nuuuooossa!
E ela ri me deixando cada vez mais tranquila. Mas, em seguida ela naquela naturalidade que só ela tem, me pergunta:
- E como é? Me conta! (eu: roxa e engasgada) - Ah! Didi, não me pergunta isso!
- Ah...tá bom... (decepcionada)
Um breve silêncio e ela me diz:
- Má, você tá feliz?
Parei um segundo (acho que foi aí que me fiz essa pergunta pela primeira vez), sorri e disse:
- Muito Didi...muito!
E ela completa:
- É...eu nunca tinha visto você sorrir assim! E isso me deixa muito feliz! E fico feliz por vocês! Agora me conta tuuuudo: quem é, onde você conheceu....
E lá ia nós duas pela rua, eu contando a história e ela me enchendo de perguntas...
Tempo na estrada: Ainda vejo muitas nuvens em cima da minha cabeça...às vezes ainda chove (é...eu ainda choro!). Mas lá no horizonte, que por vezes parece tão distante e em outras parece tão pertinho, um filete da luz do sol bate em uma curva. Tenho esperança que as coisas por aqui mudem! Disse uma grande amiga (posso chamar assim, né? rsrs) que ela acredita que na curva tem um presente pra mim! :)
postado pela Má @ 8:31 AM 12 comentário(s)
Regrinhas para os posts
Vou começar a agitar isso aqui! Mas antes quero avisar ao pessoal que passa por aqui, que eu criei pequenas regrinhas (na verdade duas até agora) para contar a minha história. São regrinhas eu acredito serem básicas e justas.
Regrinha 1: não serão usados os nomes verdadeiros das pessoas. Acredito que isso é justo pois, se eu quero contar minhas histórias, não necessariamente as pessoas envolvidas nelas querem o mesmo.
Regrinha 2: me reservo no direito de por vezes escrever frases do tipo "isso não importa" ou "isso explico outra hora" ou "isso eu não conto". Tá bom, sei que frases assim podem irritar, mas elas podem ser necessárias para eu continuar não expondo as pessoas e me preservando.
Essas regras são importantes para mim, porque 110% das pessoas que conheço (isso inclui meus pais) usam a internet e, como sempre a vida prega peças nem sempre muito engraçadas, alguém pode acabar "caindo" por aqui e por curiosidade ler os posts.
Aproveito para avisar que sou péssima em se tratando de linha do tempo. Então por vezes, contarei coisas do presente em um post e no seguinte sobre o passado. Até porque a minha idéia com esse blog é falar do eu estiver sentindo na hora.
Outra coisa, no final de cada post estarei sempre colocando "o tempo na estrada" assim, mesmo que eu esteja escrevendo algo que não tenha a ver com o que está me acontecendo, vocês vão poder saber a quantas anda minhas emoções.
beijos e espero que vocês se divirtam com a primeira história!
postado pela Má @ 8:11 AM 2 comentário(s)
terça-feira, 5 de setembro de 2006
Presente
Tá bom...eu sei que prometi que o próximo vinha com uma história...mas ultimamente, não estou boa de promessas! rs
Hoje quero falar de algo que acho mais importante agora que qualquer história: o presente que eu ganhei!
Bom, tem uma coisa em que eu sempre acreditei e agora acredito mais por causa das minhas crenças. Todas as pessoas que entram na nossa vida tem um papel importante!
Independente se a relação (e não digo só amorosa!) é boa ou um inferno, todas são importantes! E agora, vem a loucura: de alguma forma temos que agradecer por elas terem aparecido. Não, não estou louca! Se a gente pára e pensa vê que com aquela pessoa que fez a nossa vida um inferno a gente aprendeu que precisamos ter mais paciência ou qualquer coisa do tipo. Ou no mínimo, tivemos com essa pessoa a oportunidade de perceber que não somos capazes de estrangular um ser! rsrs
Mas tem aquelas pessoas que aparecem e facilmente entendemos qual o motivo dela na nossa vida. Enfim, tudo isso para explicar o título desse post: Presente.
Como vocês sabem (meninas d'O Brejo) ou perceberam (meninas que leram os últimos dois posts) terminei com minha namorada! E isso me deixou muito triste. De uma forma que não conseguiria explicar para vocês. Eu ainda amo essa mulher e mesmo estando com ela por, relativamente, pouco tempo aprendi muito sobre a vida, sobre as pessoas e principalmente, sobre eu mesma.
E por esse motivo, acabei ficando numa tristeza daquelas que a gente acha que nunca vai passar (e ainda sinto um pouco, claro!) mas, eis que algo aconteceu!
Surgiu uma pessoa (não importa como) na minha estrada! E mesmo sem conhecer essa pessoa, e ela também sem me conhecer, em poucas horas (em poucas horas mesmo!rsrs) me fez escalar muuuitos metros do poço onde me encontro! Eu arrisco dizer que consigo até ver que lá no topo desse poço eu vejo que o sol brilhando e só esperando eu botar a cabeça pra fora para me abraçar com seu calorzinho! E foi bom isso porque ouvi coisas que se eu ouvisse de alguém íntimo (amigas, irmã, etc) provavelmente não iria cair a ficha pois eu ia achar que era simplesmente porque são pessoas que me conhecem.
Como as pessoas normalmente têm mania de pedir, pedir, pedir e nunca agradecer, eu aprendi que temos que agradecer tudo. E é por isso que resolvi escrever hoje: primeiro para agradecer por ter caído no poço, pois assim aprendi um monte de coisas principalmente sobre mim!
E principalmente, agradecer a pessoa que me disse coisas que eu precisava ouvir e que me fizeram respirar fundo e ver que meu lugar não é no fundo desse poço. Que por enquanto é bom ficar aqui, até para repor as forças antes de subir de novo. Mas que esse não é meu lugar!
Ah! E claaaro que tenho que agradecer as meninas d'O Brejo! Afinal, acho que só prestei atenção nesse presente que apareceu no meio do meu caminho porque as meninas d'O Brejo desde a semana passada me acolheram e me dizem coisas lindas que fizeram eu prestar mais atenção na estrada. Do contrário, acho que eu teria "tropeçado" n'O PRESENTE e continuado a andar! rsrsrs
beijos meninas!
Hoje quero falar de algo que acho mais importante agora que qualquer história: o presente que eu ganhei!
Bom, tem uma coisa em que eu sempre acreditei e agora acredito mais por causa das minhas crenças. Todas as pessoas que entram na nossa vida tem um papel importante!
Independente se a relação (e não digo só amorosa!) é boa ou um inferno, todas são importantes! E agora, vem a loucura: de alguma forma temos que agradecer por elas terem aparecido. Não, não estou louca! Se a gente pára e pensa vê que com aquela pessoa que fez a nossa vida um inferno a gente aprendeu que precisamos ter mais paciência ou qualquer coisa do tipo. Ou no mínimo, tivemos com essa pessoa a oportunidade de perceber que não somos capazes de estrangular um ser! rsrs
Mas tem aquelas pessoas que aparecem e facilmente entendemos qual o motivo dela na nossa vida. Enfim, tudo isso para explicar o título desse post: Presente.
Como vocês sabem (meninas d'O Brejo) ou perceberam (meninas que leram os últimos dois posts) terminei com minha namorada! E isso me deixou muito triste. De uma forma que não conseguiria explicar para vocês. Eu ainda amo essa mulher e mesmo estando com ela por, relativamente, pouco tempo aprendi muito sobre a vida, sobre as pessoas e principalmente, sobre eu mesma.
E por esse motivo, acabei ficando numa tristeza daquelas que a gente acha que nunca vai passar (e ainda sinto um pouco, claro!) mas, eis que algo aconteceu!
Surgiu uma pessoa (não importa como) na minha estrada! E mesmo sem conhecer essa pessoa, e ela também sem me conhecer, em poucas horas (em poucas horas mesmo!rsrs) me fez escalar muuuitos metros do poço onde me encontro! Eu arrisco dizer que consigo até ver que lá no topo desse poço eu vejo que o sol brilhando e só esperando eu botar a cabeça pra fora para me abraçar com seu calorzinho! E foi bom isso porque ouvi coisas que se eu ouvisse de alguém íntimo (amigas, irmã, etc) provavelmente não iria cair a ficha pois eu ia achar que era simplesmente porque são pessoas que me conhecem.
Como as pessoas normalmente têm mania de pedir, pedir, pedir e nunca agradecer, eu aprendi que temos que agradecer tudo. E é por isso que resolvi escrever hoje: primeiro para agradecer por ter caído no poço, pois assim aprendi um monte de coisas principalmente sobre mim!
E principalmente, agradecer a pessoa que me disse coisas que eu precisava ouvir e que me fizeram respirar fundo e ver que meu lugar não é no fundo desse poço. Que por enquanto é bom ficar aqui, até para repor as forças antes de subir de novo. Mas que esse não é meu lugar!
Ah! E claaaro que tenho que agradecer as meninas d'O Brejo! Afinal, acho que só prestei atenção nesse presente que apareceu no meio do meu caminho porque as meninas d'O Brejo desde a semana passada me acolheram e me dizem coisas lindas que fizeram eu prestar mais atenção na estrada. Do contrário, acho que eu teria "tropeçado" n'O PRESENTE e continuado a andar! rsrsrs
beijos meninas!
postado pela Má @ 8:36 PM 11 comentário(s)
sexta-feira, 1 de setembro de 2006
Nunca desistir!
Ok, ok...Posso estar sendo muito maluca, teimosa, meio "suicida"...Mas ainda não estou pronta para encarar a reta final! E em homenagem às meninas d'O Brejo e as demais que visitaram o blog e viram meu desabafo, vou postar uma figura que encontrei no orkut de uma amiga e descreve perfeitamente eu nesse momento! "Brejeiras" prestem atenção que é fácil saber quem eu encarno no desenho! rsrsrs
Prometo que o próximo post vai vir com um pouco da minha história!
beijos
postado pela Má @ 9:40 PM 8 comentário(s)
